Quando



Quando enfim abri os olhos,
debruçado sobre ti, eu olhava teus cabelos finos
tão leves, como um tênue mistério em tua nuca...
E o pequenino lóbulo de tua orelha
onde pendurei o brinco do meu beijo.

E fiquei a pensar que eu estava ali,
tão presente em ti e nem me vias...
Tu estavas do outro lado,
em toda parte de minha vida,
e nem sabias...

J.G. de Araújo Jorge

5 comentários:

Elcio Tuiribepi disse...

Quem sabe, sabe...e com uma profunda sensibilidade transforma o simples no belo, as palavras bem colocadas nos fazem imaginar a cena com uma certa ternura...boa escolha Andrea...o cara é bom né...rsrs
Mas não posso deixar de comentar o texto abaixo. Apesar de não simpatizar muito com o Arnaldo...rsrs...tiro o chapéu, o texto é porrrrreta com cinco ERRES...rsrs
Fiquei imaginando um relacionamento com uma planta...quem sabe uma Bromélia...rsrs
Um abraço na alma...

Andrea disse...

Ai Élcio ri aqui...o que não faz Arnaldo Jabor com as cabeças pensantes né? Um relacionamento com uma Bromélia??rsrs...essa foi the best...rs

Bjo

Elcio Tuiribepi disse...

Oi Andrea, sabe que fiquei pensando sobre qual Arnaldo você estava falando mesmo...rsrs...mas é que tenho a impressão que o Jabor já fez música em parceria com alguém, não tenho certeza, mas a minha birra com ele é porque o acho muito crítico...rsrs...apesar dele ser mesmo crítico, entende? rsrs...mas concordo que ele escreve bem...
Mas está tudo ok...o Antunes ( não o Zico...)rsrs, gosto dele, principalmente no Tribalistas, foi uma junção prá lá de boa...
Valeu Andrea...rsrs...tá tudo esclarecido...

Regina disse...

Lindo, lindo!! Amei o poema!

Amiga, tenha um ótimo fim de semana!!

Beijo!!

Panacea disse...

Oi Andrea, como estás? Que escolha maravilhosa!! Romantico, leve,estigante e inspirador. Para poucos...Grande abraço!