Pergunto-te onde se acha a minha vida.
Em que dia fui eu. Que hora existiu formada
de uma verdade minha bem possuídaEm que dia fui eu. Que hora existiu formada
Vão-se as minhas perguntas aos depósitos do nada.
E a quem é que pergunto? Em quem penso, iludida
por esperanças hereditárias? E de cada
pergunta minha vai nascendo a sombra imensa
que envolve a posição dos olhos de quem pensa.
Já não sei mais a diferença
de ti, de mim, da coisa perguntada,
do silêncio da coisa irrespondida”.
Cecilia Meireles .
4 comentários:
É uma mesclagem de sentimentos, atos e gestos.
Abs
Oh sodade do cê sô!
Tá boazinha?
Bjs.
Putz...passou um filme diante dos meus olhos!
Beijos pra Ti
Fabulosa Cecilia Meireles. Adorei seu Blog. Bjs.
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